A necessidade das empresas em adequar-se ao modelo de trabalho remoto, em consequência da propagação do COVID-19 acelerou uma transição que era inevitável conforme já indicavam estudos anteriores a pandemia.
Estes estudos já apontavam um aumento considerável na produtividade, devido à crescente satisfação do colaborador em adequar a sua vida com mais qualidade conciliando produção, família e trabalho.
Para os empregadores os benefícios vão além do aumento de produtividade e criação de laços de confiança, o corte de gastos que envolvem a estruturação física no local de trabalho bem como, custos de locomoção representam um fôlego a mais na vida do empreendedor.
Recentemente o professor de economia da Universidade de Stanford Nicholas Bloom, realizou um teste com uma empresa chinesa de viagens chamada Ctrip, o método separou 250 funcionários em 2 grupos, o primeiro grupo trabalharia em casa durante 4 dias por semana, o segundo, continuaria normalmente em sua rotina habitual dentro da empresa.
Resultado, o primeiro grupo, trabalhando no conforto do lar obteve um aumento de 13% de produtividade, além de diminuir o absenteísmo e o surgimento de doenças consideravelmente. Além do aumento de produção, cada colaborador apresentou um custo bem menor para a empresa.
O estudo concluiu também que a mudança para este modelo, além da melhora na qualidade de vida, também contribui para diminuição do trânsito e poluição, e que, em um contexto geral não há aspectos negativos em realizar uma transição definitiva para o trabalho remoto.
De acordo com a última pesquisa da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Tele atividades, 45% das empresas participantes possuem colaboradores que trabalham em casa e 15% estão avaliando a implantação do modelo.
O Global Evolving Workforce traz ainda outro dado significativo: 54% dos brasileiros se consideram mais produtivos ao trabalhar em casa.
Outra pesquisa da empresa mundial SAP, feita com 200 companhias, revela que 36% das empresas brasileiras adotam práticas de home office e trabalho remoto, sendo 75,12% só em São Paulo. O número no Brasil ainda é pequeno se comparado a 80% das firmas norte-americanas.
Estes e outros estudos confirmam a mudança de paradigma com o modelo de trabalho, mostrando que é possível conciliar qualidade de vida, produção e responsabilidade.
Seja pela pandemia ou não, o trabalho remoto fará parte de forma permanente para muitas empresas do Brasil e do mundo.
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Fonte de pesquisa: Google.